Na última semana, a campanha da Andretti-Cadillac pela entrada na Fórmula 1 em 2025 ou 2026 sofreu um forte golpe após a Alpine/Renault confirmar o fim do pré-acordo pelo fornecimento de motores para a nova equipe. Mas agora o time americano pode ter uma luz no fim do túnel, com um possível interesse da Ferrari em assumir a função.
Apesar da FIA ter dado sinal verde para a Andretti, a equipe ainda depende do fechamento de um acordo comercial para garantir sua entrada de vez. E a falta de uma montadora pelo fornecimento de motores pode ser um fator que prejudique a Andretti.
Mohammed ben Sulayen, presidente da FIA, segue fazendo campanha pela expansão do grid da F1, para que a equipe americana possa realmente estar no grid, enquanto o CEO Stefano Domenicali tem uma visão completamente oposta.
Mesmo tendo o apoio da General Motors, através da Cadillac, o projeto da Andretti mostra ter seus pontos de fraqueza, com o principal sendo a questão do motores. Sem ter como integrar a lista de fornecedores de unidades de potência nos primeiros anos devido ao regulamento da FIA, a equipe precisará de um acordo com alguma rival nesse começo.
A Andretti planejava competir com os motores Renault, rebatizados como Cadillac neste primeiro momento, enquanto a GM construía sua operação própria. Porém, como informado na última semana, o pré-contrato da equipe com a montadora chegou ao fim, com Bruno Famin, chefe interino da Alpine, deixando claro seu interesse de não-prorrogar o acordo.
Porém, segundo informações do Formu1a.uno, a Ferrari viu uma oportunidade na situação duvidosa, se mostrando aberta a iniciar negociações. O time italiano nunca foi tão veementemente oposto à entrada da Andretti como as rivais e, como a Sauber deixa de usar motores Ferrari em 2026 com a chegada da Audi, a fábrica de Maranello terá capacidade extra de produção.
Segundo o site, ainda valeria a pena para a Ferrari ter a Andretti ao seu lado em questões políticas, tendo mais um voto favorável às suas vontades, contando neste momento também com a Haas.