Jake Dennis retorna a São Paulo em uma situação bem diferente da que vivia na última passagem, em 2023. Como atual campeão da Fórmula E, o piloto da Andretti busca manter a mesma performance consistente que o levou ao título ano passado e, para isso, mira um resultado bem diferente do que teve no ePrix brasileiro em sua estreia.
Até aqui, o britânico da Andretti soma 28 pontos, 29 a menos que o líder Nick Cassidy, com uma vitória no primeiro ePrix de Diriyah, além de um nono lugar no México e uma prova fora da zona de pontos na segunda prova saudita.
Em entrevista ao Motorsport.com no paddock da F-E em São Paulo, Dennis fez um balanço do começo da temporada.
“É um início de ano um pouco misto. Tivemos alguns resultados bons, alguns resultados ruins. Mas, no final, não é muito ruim. Estou em quarto no campeonato com 28 pontos. No geral, estou contente com isso. Só quero tentar, obviamente, melhorar os dias ruins. Mas começar o ano com uma vitória é importante”.
Mas Dennis não acredita que esse começo possa ser atribuído ao peso de carregar o #1 em seu carro.
“Não, honestamente, eu não sinto mais pressão. É um ambiente muito relaxante dentro do meu time, e da minha parte mesmo. Temos total confiança em cada um de nós, para vivermos resultados bons quando importa. Eu não sinto mais pressão por ser o campeão reinante”.
O campeão volta ao Brasil buscando um resultado bem diferente em relação ao do ano passado, quando sofreu uma colisão que levou ao seu abandono.
“Eu amo o circuito. É um circuito muito legal de pilotar. Tem muitas retas longas, com ondulações, muito técnico, mas a expectativa é boa para buscar um bom resultado. Obviamente tivemos uma prova ruim ano passado, então deveria ser bem fácil de ir melhor. As características da pista não são as melhores para nós, mas acho que ainda podemos fazer um bom resultado”.
E, se em 2023, a primeira temporada do Gen3, foi dominada por uma briga entre Jaguar e Porsche, Dennis acredita que a categoria não verá uma disputa tão polarizada nos próximos anos.
“Eu acho que elas podem se aproximar, com certeza. Elas já provaram isso, estão muito mais próximas do que no ano passado. No final, eu não acho que seja uma corrida de duas marcas”.